Na última terça-feira (14), durante monitoramento realizado por equipes do Grupo Especial de Policiamento Ambiental em Áreas de Risco (GEPAAR), foi identificado um indivíduo envolvido no tráfico de animais silvestres, que utilizava redes sociais para anunciar e comercializar espécies da fauna nativa.
A equipe abordou o homem no momento em que transportava dois filhotes de arara-canindé, mantidos em uma caixa sem água e sem alimentação. O infrator confessou que aguardava uma mulher para realizar a entrega dos animais vendidos pela internet.
Diante da situação, os filhotes e o indivíduo foram conduzidos à Delegacia de Crimes Ambientais. Outra equipe do GEPAAR deu continuidade às diligências e se deslocou até a residência do autuado, onde foram encontradas mais dez aves silvestres mantidas irregularmente, entre elas: um pássaro-preto, um galo-de-campina, quatro coleirinhos, um canário-da-terra, dois filhotes de papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva) e um tiziu.
Foi lavrado Auto de Infração Ambiental com base no artigo 25, inciso III, parágrafo 3º, da Resolução SIMA nº 05/2021, por “vender espécimes silvestres sem autorização da autoridade competente”, resultando em multa de R$ 15.000,00.
Na esfera criminal, foi elaborado o Termo Circunstanciado (BO/PC nº 3882/2025) com fundamento no artigo 29 da Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), permanecendo o infrator à disposição da Justiça.
Devido ao calor excessivo e ao estado dos animais, todas as aves foram encaminhadas ao Parque Ecológico do Tietê, onde receberam os cuidados adequados.
COMUNICAÇÃO SOCIAL PMESP
